domingo, 17 de outubro de 2010
ARQUIVO VIVO NA 2° TEMPORADA NO PRAIA SHOPPING CANTANDO REGRA TRÊS.
ARQUIVO VIVO PROCURANDO SEMPRE FAZER O MELHOR DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
ARQUIVO TAMBÉM É HITÓRIA. FIQUE POR DENTRO DA MÚSICA FITA AMARELA!
FITA AMARELA
Gravada originalmente em 1932 na Odeon pela dupla Francisco Alves e Mário Reis, acompanhados pela Orquestra da própria gravadora, e lançada em discos 78 rpm.
Outras gravações conhecidas são as de Aracy de Almeida (1955), Altamiro Carrilho (1957), Sílvio Caldas (1957), Norberto Baldauf e seu Conjunto Melódico, Trio Surdina, Lord Astor (sax), Trio Irakitan (1959), Sivuca (1960), Orquestra Tabajara (1962), Sambistas da Guanabara (1961), Carmélia Alves, Simonetti & Orquestra RGE (1962), Marília Batista (1963), Paulinho Nogueira (1963), Miltinho (1965), Radamés Gnattali e Orquestra (1968), Renato de Oliveira e Orquestra (1968), Banda do Canecão (1968), Elizeth Cardoso e Sílvio Caldas (1971), Xixa (1971), Nélson Gonçalves (1971), Os Três Moraes (1973), Pedrinho Rodrigues & Som Sete (1973), Os Caretas (1975), Francisco Petrônio (1976), Arthur Moreira Lima (piano, 1978), Os Sete Velhinhos, Ivanildo (Sax, 1981), Conjunto Coisas Nossas (1983), MPB-4 (1987), João Bosco (1992), Grupo Coisa de Família (1993), Guiba (1993), Lula Barboza (1994), Escola de Samba Império Serrano, Guiba (cavaquinho, 1995), Grupo Descamares (1996), Dário Lopes (Guitarra midi, 1997), Ivan Lins & Coreto Urbano (1997), Tôco Preto do Cavaco (1997), entre outras.
Noel fez esse samba inspirado na mesquinhez de Francisco Alves e, apesar de ter feito muito sucesso, Fita amarela causou muitos problemas ao compositor. Donga, outro compositor da época, acusou Noel de ter plagiado uma de suas músicas, feita em parceria com o maestro Aldo Taranto, que dizia o seguinte:
Quando você morrer
Não pense que eu vou chorar
Vou procurar quem me dê
O que você não me dá
E Donga espalhava cidade afora que esse samba novo de Noel, Fita amarela, era plágio do dele. A campanha contra Noel só acabou quando Almirante, defendendo o amigo Noel, contou que ele mesmo ensinara ao compositor um refrão que havia inspirado Noel:
Quando eu morrer
Não quero choro nem nada
Eu quero ouvir um samba
Ao romper da madrugada.
Mas Almirante também não sabia de quem era. Disse que tinha aprendido com dois improvisadores numa tendinha de São João de Meriti. Noel aproveitou o tema poético e também a melodia para fazer o seu estribilho.
Como se não bastasse a confusão quanto ao direito autoral de Fita amarela, a turma do Estácio, quando soube da história de Almirante, reclamou, dizendo que Mano Rubem, do Estácio, já cantava esses versos em 1920...
Apesar de toda a confusão e de seu tom funesto, é inegável a qualidade da composição, o que a faz ser cantada incessantemente desde o carnaval de 33.
Outras gravações conhecidas são as de Aracy de Almeida (1955), Altamiro Carrilho (1957), Sílvio Caldas (1957), Norberto Baldauf e seu Conjunto Melódico, Trio Surdina, Lord Astor (sax), Trio Irakitan (1959), Sivuca (1960), Orquestra Tabajara (1962), Sambistas da Guanabara (1961), Carmélia Alves, Simonetti & Orquestra RGE (1962), Marília Batista (1963), Paulinho Nogueira (1963), Miltinho (1965), Radamés Gnattali e Orquestra (1968), Renato de Oliveira e Orquestra (1968), Banda do Canecão (1968), Elizeth Cardoso e Sílvio Caldas (1971), Xixa (1971), Nélson Gonçalves (1971), Os Três Moraes (1973), Pedrinho Rodrigues & Som Sete (1973), Os Caretas (1975), Francisco Petrônio (1976), Arthur Moreira Lima (piano, 1978), Os Sete Velhinhos, Ivanildo (Sax, 1981), Conjunto Coisas Nossas (1983), MPB-4 (1987), João Bosco (1992), Grupo Coisa de Família (1993), Guiba (1993), Lula Barboza (1994), Escola de Samba Império Serrano, Guiba (cavaquinho, 1995), Grupo Descamares (1996), Dário Lopes (Guitarra midi, 1997), Ivan Lins & Coreto Urbano (1997), Tôco Preto do Cavaco (1997), entre outras.
Noel fez esse samba inspirado na mesquinhez de Francisco Alves e, apesar de ter feito muito sucesso, Fita amarela causou muitos problemas ao compositor. Donga, outro compositor da época, acusou Noel de ter plagiado uma de suas músicas, feita em parceria com o maestro Aldo Taranto, que dizia o seguinte:
Quando você morrer
Não pense que eu vou chorar
Vou procurar quem me dê
O que você não me dá
E Donga espalhava cidade afora que esse samba novo de Noel, Fita amarela, era plágio do dele. A campanha contra Noel só acabou quando Almirante, defendendo o amigo Noel, contou que ele mesmo ensinara ao compositor um refrão que havia inspirado Noel:
Quando eu morrer
Não quero choro nem nada
Eu quero ouvir um samba
Ao romper da madrugada.
Mas Almirante também não sabia de quem era. Disse que tinha aprendido com dois improvisadores numa tendinha de São João de Meriti. Noel aproveitou o tema poético e também a melodia para fazer o seu estribilho.
Como se não bastasse a confusão quanto ao direito autoral de Fita amarela, a turma do Estácio, quando soube da história de Almirante, reclamou, dizendo que Mano Rubem, do Estácio, já cantava esses versos em 1920...
Apesar de toda a confusão e de seu tom funesto, é inegável a qualidade da composição, o que a faz ser cantada incessantemente desde o carnaval de 33.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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