quinta-feira, 6 de outubro de 2011

cartola!!

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão. dificuldades financeiras,fizeram com que a familia que era enorme,fossem morara no morro de mangueira.
Chegando em mangueira fez amizade de cara com ,carlos cachaça e com outros bambas da época.
Aos 15 anos arranjou um emprego em uma obra e usava um chapéu-coco,assim ganhou o apelido de (Cartola).
Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira .
Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.
Mas no início da década de 40, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira, contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas.
Só em 1974, aos 66anos,Cartola gravou o 1º dos seus quatro discos-solo, e sua carreira tomou impulso novamente,agora com grandes clássicos "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

GERALDO PEREIRA

Geraldo Teodoro Pereira (Juiz de Fora, 23 de abril de 1918 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 1955) foi um sambista e compositor brasileiro. Morou no Rio de Janeiro, próximo ao Morro da Mangueira, integrante da extinta escola de samba Unidos de Mangueira e foi amigo de Cartola, também sambista. Inovador da MPB, criou o samba sincopado que influenciaria a bossa nova anos mais tarde.[1]

Geraldo Pereira morreu de forma estranha, num hospital, meses após uma briga com o capoeirista Madame Satã.[2]

Uma de suas mais conhecidas composições é Falsa Baiana, gravada por Gal Costa no LP Gal Fa-Tal (A Todo Vapor). Outros sambas importantes de sua autoria são Acertei no milhar, Escurinha, Sem compromisso, Pisei num despacho e Bolinha de Papel.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ataulfo Alves (1909-1969)
''Ai, que saudades da Amélia'', em parceria com Mário Lago, é uma de suas mais célebres músicas. Nascido em Miraí, Minas Gerais, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 18 anos. Foi diretor de harmonia do ''Fale Quem Quiser'', bloco organizado no bairro Rio Comprido. Carmen Miranda gravou um de seus sambas chamado ''Tempo perdido''.
Ari Barroso (1903-1964)
Ari Barroso ficou famoso em todo o mundo com ''Aquarela do Brasil''', o primeiro samba de exaltação patriótica. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó materna e por uma tia. Tocava piano aos 12 anos de idade no cinema de sua cidade, Ubá, fazendo fundo musical para filmes mudos. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro. Com a marcha ''Dá nela'' venceu o concurso carnavalesco de 1930.
Adoniran Barbosa (1910-1982)
Reverenciado como o único sambista verdadeiro de São Paulo pelos cariocas, Adoniran Barbosa tirava de seu dia-a-dia os personagens e situações de suas músicas. Seu jeito simples com a fala rouca e contador de histórias o fizeram colecionar muitos amigos, entre eles Elis Regina e Clara Nunes, que também interpretaram muitas de suas canções. ''Trem das onze'', de sua autoria, conquistou o concurso de Carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em 1965.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Nilton Bastos (12 de julho de 1899 — 8 de setembro de 1931) foi um compositor e pianista brasileiro. Foi um dos principais responsáveis pela estilização do samba (até então bastante confundido com o maxixe) nos anos 30.
[editar] Biografia

Nasceu no Rio de Janeiro, filho de comerciante português e duma costureira. Cresceu no bairro de São Cristóvão. Não chegou a concluir o curso primário e nem estudou música, tendo aprendido a tocar piano de ouvido. Trabalhou como torneiro mecânico no Arsenal de Guerra.

Desde cedo, freqüentava as rodas de samba e os ranchos carnavalescos, tais como o Ameno Resedá e o Flor de Abacate. Já na década de 1920, era presença costumeira os redutos de samba do bairro do Estácio, como o Bar-Café Apolo, na companhia de Bide, Brancura, Mano Rubem, Baiaco e Ismael Silva, com quem começou a compor.

Em 1929, teve sua primeira composição gravada, o samba "O Destino Deus É Quem Dá", por Mário Reis em disco Odeon, um dos dez maiores sucessos do ano. Por essa época, Francisco Alves manifestou a Ismael Silva o desejo de gravar suas músicas, com a condição de que seu nome constasse nos créditos como co-autor. Ismael então exigiu que o nome de Nilton Bastos, seu parceiro habitual, também fosse incluído. Desse fato, originou-se polêmicas a respeito da verdadeira autoria dos diversos sambas assinados pelos três, entre esses, o "divisor de águas" "Se Você Jurar", grande sucesso do carnaval de 1931, lançado por Francisco Alves & Mário Reis pela Odeon.

Nilton faleceu naquele mesmo ano, aos 33 anos, vitimado pela tuberculose. Na época, ele integrava o conjunto Bambas do Estácio, que acompanhava Francisco Alves em suas gravações. Em sua homenagem, Ismael Silva, junto de Francisco Alves e Noel Rosa, compôs o samba "Adeus", gravado por Castro Barbosa & Jonjoca em disco Victor, em 1932.