Ataulfo Alves (1909-1969)
''Ai, que saudades da Amélia'', em parceria com Mário Lago, é uma de suas mais célebres músicas. Nascido em Miraí, Minas Gerais, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 18 anos. Foi diretor de harmonia do ''Fale Quem Quiser'', bloco organizado no bairro Rio Comprido. Carmen Miranda gravou um de seus sambas chamado ''Tempo perdido''.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ari Barroso (1903-1964)
Ari Barroso ficou famoso em todo o mundo com ''Aquarela do Brasil''', o primeiro samba de exaltação patriótica. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó materna e por uma tia. Tocava piano aos 12 anos de idade no cinema de sua cidade, Ubá, fazendo fundo musical para filmes mudos. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro. Com a marcha ''Dá nela'' venceu o concurso carnavalesco de 1930.
Ari Barroso ficou famoso em todo o mundo com ''Aquarela do Brasil''', o primeiro samba de exaltação patriótica. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó materna e por uma tia. Tocava piano aos 12 anos de idade no cinema de sua cidade, Ubá, fazendo fundo musical para filmes mudos. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro. Com a marcha ''Dá nela'' venceu o concurso carnavalesco de 1930.
Adoniran Barbosa (1910-1982)
Reverenciado como o único sambista verdadeiro de São Paulo pelos cariocas, Adoniran Barbosa tirava de seu dia-a-dia os personagens e situações de suas músicas. Seu jeito simples com a fala rouca e contador de histórias o fizeram colecionar muitos amigos, entre eles Elis Regina e Clara Nunes, que também interpretaram muitas de suas canções. ''Trem das onze'', de sua autoria, conquistou o concurso de Carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em 1965.
Reverenciado como o único sambista verdadeiro de São Paulo pelos cariocas, Adoniran Barbosa tirava de seu dia-a-dia os personagens e situações de suas músicas. Seu jeito simples com a fala rouca e contador de histórias o fizeram colecionar muitos amigos, entre eles Elis Regina e Clara Nunes, que também interpretaram muitas de suas canções. ''Trem das onze'', de sua autoria, conquistou o concurso de Carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em 1965.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Nilton Bastos (12 de julho de 1899 — 8 de setembro de 1931) foi um compositor e pianista brasileiro. Foi um dos principais responsáveis pela estilização do samba (até então bastante confundido com o maxixe) nos anos 30.
[editar] Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, filho de comerciante português e duma costureira. Cresceu no bairro de São Cristóvão. Não chegou a concluir o curso primário e nem estudou música, tendo aprendido a tocar piano de ouvido. Trabalhou como torneiro mecânico no Arsenal de Guerra.
Desde cedo, freqüentava as rodas de samba e os ranchos carnavalescos, tais como o Ameno Resedá e o Flor de Abacate. Já na década de 1920, era presença costumeira os redutos de samba do bairro do Estácio, como o Bar-Café Apolo, na companhia de Bide, Brancura, Mano Rubem, Baiaco e Ismael Silva, com quem começou a compor.
Em 1929, teve sua primeira composição gravada, o samba "O Destino Deus É Quem Dá", por Mário Reis em disco Odeon, um dos dez maiores sucessos do ano. Por essa época, Francisco Alves manifestou a Ismael Silva o desejo de gravar suas músicas, com a condição de que seu nome constasse nos créditos como co-autor. Ismael então exigiu que o nome de Nilton Bastos, seu parceiro habitual, também fosse incluído. Desse fato, originou-se polêmicas a respeito da verdadeira autoria dos diversos sambas assinados pelos três, entre esses, o "divisor de águas" "Se Você Jurar", grande sucesso do carnaval de 1931, lançado por Francisco Alves & Mário Reis pela Odeon.
Nilton faleceu naquele mesmo ano, aos 33 anos, vitimado pela tuberculose. Na época, ele integrava o conjunto Bambas do Estácio, que acompanhava Francisco Alves em suas gravações. Em sua homenagem, Ismael Silva, junto de Francisco Alves e Noel Rosa, compôs o samba "Adeus", gravado por Castro Barbosa & Jonjoca em disco Victor, em 1932.
[editar] Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro, filho de comerciante português e duma costureira. Cresceu no bairro de São Cristóvão. Não chegou a concluir o curso primário e nem estudou música, tendo aprendido a tocar piano de ouvido. Trabalhou como torneiro mecânico no Arsenal de Guerra.
Desde cedo, freqüentava as rodas de samba e os ranchos carnavalescos, tais como o Ameno Resedá e o Flor de Abacate. Já na década de 1920, era presença costumeira os redutos de samba do bairro do Estácio, como o Bar-Café Apolo, na companhia de Bide, Brancura, Mano Rubem, Baiaco e Ismael Silva, com quem começou a compor.
Em 1929, teve sua primeira composição gravada, o samba "O Destino Deus É Quem Dá", por Mário Reis em disco Odeon, um dos dez maiores sucessos do ano. Por essa época, Francisco Alves manifestou a Ismael Silva o desejo de gravar suas músicas, com a condição de que seu nome constasse nos créditos como co-autor. Ismael então exigiu que o nome de Nilton Bastos, seu parceiro habitual, também fosse incluído. Desse fato, originou-se polêmicas a respeito da verdadeira autoria dos diversos sambas assinados pelos três, entre esses, o "divisor de águas" "Se Você Jurar", grande sucesso do carnaval de 1931, lançado por Francisco Alves & Mário Reis pela Odeon.
Nilton faleceu naquele mesmo ano, aos 33 anos, vitimado pela tuberculose. Na época, ele integrava o conjunto Bambas do Estácio, que acompanhava Francisco Alves em suas gravações. Em sua homenagem, Ismael Silva, junto de Francisco Alves e Noel Rosa, compôs o samba "Adeus", gravado por Castro Barbosa & Jonjoca em disco Victor, em 1932.
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